O Real Madrid recebeu o Sporting Gijón precisando manter o ritmo de vitórias caso quisesse seguir atrás do Barcelona em busca da primeira colocação do Campeonato Espanhol. O problema é que além dos desfalques o próprio visitante conseguiu um feito histórico, vencendo o Real por um a zero e quebrando o recorde de 9 anos, 150 jogos de José Mourinho em partidas de casa sem saber o que era perder. Agora o Real se reergue, já que na Terça receberá pelas quartas de final neste mesmo estádio o Tottenham pela UEFA Champions League.
Um primeiro tempo para ser esquecido, com um primeiro lance duvidoso, onde o Real Madrid em bola parada chegou a estufar a rede do Sporting Gijón, mas a arbitragem entendeu que a bola de fundo escorada saiu. Após este primeiro lance o que se viu foi uma equipe branca desorganizada, desmotivada e em busca de algum entrosamento, dando os característicos passes laterais sem objetividade que era a cara do ano passado. O Real sentiu as faltas por lesão de Cristiano Ronaldo, Benzema e Marcelo principalmente. Os meias Özil, Di María (impossível com suas tentativas bisonhas de cavar faltas) e Granero sem conseguirem criar quase nem uma jogada de perigo para o já duvidoso atacante Adebayor. O togolês até estreou dando mostras de um futebol mais matador no ataque, mas depois se acomodou e não está aproveitando as oportunidades que estão sendo dadas a ele. No final do primeiro tempo o que se viu foi uma equipe dominando a posse de bola em 73% contra 27% mas com nada mais do que 3 chutes a gol, ou seja Mourinho precisava acordar o Real para a segunda etapa.
E na segunda etapa o Real até voltou um pouco melhor, mas não teve as peças necessárias em campo para anotar o golzinho salvador, com o tempo o Gijón foi conseguindo conter as tentativas frustradas do Real e em contra ataque soube anotar um gol até surpreendente, deixando as condições da partida extremas. Entraram o retornado de contusão Higuaín no lugar de Granero, Pepe por Arbeloa e Canales no lugar de Di María. A partida ficou bagunçada e emocionante, mas sem o Real conseguir o gol necessário para ao menos salvar o recorde de José Mourinho. O português estava a 150 jogos, 9 anos sem saber o que é perder uma partida valendo pontos corridos em campeonatos nacionais, desde o Porto (Passou pelo Chelsea e Inter de Milão invicto em casa) e agora chegou o dia da derrota. Poderia ser contra uma equipe de maior expressão, mas esta liga está nas mãos dos culès que se não vencerem neste ano será muito descuido, coisa que sejamos honestos não é de acontecer muito.
Agora ao Real cabe levantar LOGO a cabeça, pois na terça já enfrentará pela UEFA Champions League o Tottenham no Bernabéu, aí sim, para um torneio ainda mais importante e com uma obrigação de vitória ainda maior.
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Fontes: Marca.com e ESPN.com.br
Deprimente. Nem tenho muito o que dizer. Fiquei extremente feliz pelo retorno do Higua, pena que foi num jogo com esse resultado. como vc disse, os meias estavam apagadíssimos hoje, Di maría mais bisonho que nunca. Não concordei com a saída do Granero, acho que o Khedira seria a melhor escolha, mas já era.
ResponderExcluirTerça vem aí e o panorama é outro... temos que focar na UCL!
Hala Madrid!
Cara, realmente incrível. Eu achava que o Barça dependia muito do Messi, mas o Madrid sem o CR é outro time. Perde muito em velocidade, profundidade e é claro, técnica e poder de decisão. Isso a parte, ainda esperava que o Real venceria o jogo, mesmo esfolado pelo "vírus FIFA". Mas, como vencer com "3 a menos"? Sim, porque Ozil, Adebayor e Granero não jogaram, eles entraram em campo só pra fazer o reconhecimento do gramado, só pode. Especialmente o Ozil, que é de quem se espera muito.
ResponderExcluirE não sei se vc viu um tweet meu, mas reitero aqui:
"Aloisio Chulapa >>> Frontini >>>>> Adebayor"
Abraços, e VISCA EL BARÇA!!!